A Feira do Emprego e Empreendedorismo
contou com uma segunda edição (a primeira realizou-se em 2015) e Paula
Henriques, coordenadora do Projeto CLDS 3G, gerido pelo CRIA (Centro de
Recuperação e Integração de Abrantes), afirma que esta edição foi necessária “tendo
em conta que há ainda uma grande panóplia de pessoas desempregadas ”.
Foi nos dias
4 e 5 de novembro que se realizou a II Feira do Emprego e Empreendedorismo no
edifício sede da TagusValley, em Alferrarede. A Feira contou com a realização
de vários Workshops tais como: “Motivação para a Flexibilidade e Adaptação
Profissional”, “Empreendedorismo Feminino” e “Desmistificar a Empregabilidade
em Pessoas com Deficiência/ Incapacidade”. Além dos Workshops contou com a
presença de alguns stands com ofertas
de emprego ou formações, onde a ESTA – Escola Superior de Tecnologia de
Abrantes - participou.
Paula
Henriques afirma: “ Temos tido uma aderência bastante grande e esperemos que
futuramente possamos dar continuidade e possamos dar resposta quer em termos de
ofertas formativas, quer ofertas de emprego”. O projeto clds 3G, que organizou
a Feira, é um programa que tem como objetivo promover a inclusão social dos
cidadãos através de diversas ações. “Nós temos um Eixo, o Eixo 1, que remete
para qualificação, emprego e formação e nós temos um plano de ação feito com
base no diagnóstico das necessidades do concelho de Abrantes”, completa a
coordenadora.
Uma forma de
ajudar as pessoas em situação de desemprego é mostrar que o CRIA está ao dispor
para acompanhar as pessoas: “Nós fazemos também um atendimento descentralizado,
temos os gabinetes de emprego e empregabilidade em que as pessoas também fazem
inscrições, nós fazemos acompanhamento às pessoas, nas juntas de freguesia, na
sede que é no CRIA e damos algumas competências, ajudamos a fazer currículos,
atas de apresentação, como realizar uma entrevista”, expressa Paula Henriques.
A
coordenadora finaliza afirmando que o CRIA utilizou todos os meios de
comunicação alcançáveis de forma a convidar as pessoas a visitar o espaço:
“Algumas entidades nós contactámos pessoalmente, outras mandámos por e-mail,
pelas redes sociais, também ligámos para estarem presentes as pessoas em
situação de desemprego, os folhetos também, a divulgação nos supermercados com
panfletos e a rádio”.
Joana Jerónimo, 80581
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