GETAS
Estreia “A
Mosquete” no Centro Cultural Gil Vicente
O palco do Centro Cultural Gil Vicente vai acolher a
estreia da peça “A Mosqueta”, apresentada pelo GETAS, Grupo Experimental de
Teatro Amador de Sardoal que celebrou recentemente 32 anos de produções
teatrais.
Segundo Mário Jorge Sousa, um dos membros do GETA, desde a sua fundação, em Novembro de 1982, que o grupo
se assume como digno (e único) continuador da tradição teatral sardoalense, a
qual atingiu elevada expressão entre 1910 e 1973.
No
início o GETAS cumpria os cânones conservadores que, na época, caracterizavam o
teatro amador, promovendo longas récitas onde pontuavam os melodramas e as
comédias populares de gargalhada fácil. A partir de 1984 foi possível
desenvolver um novo paradigma teatral e proceder a uma renovação criativa e de
roupeiro, explica Mário Jorge Sousa.
Ao
longo do tempo, como corolário deste trabalho, verificou-se a conquista de
alguns prémios e distinções (em encenação e interpretação) e a frequente
requisição do GETAS para participar em diversos festivais no distrito e no país.
Cristina Curado, actual Presidente deste grupo, refere
acerca da peça que “(A Mosqueta) é uma comédia original de Ângelo Beolco,
conhecido como Ruzante. Escrita entre 1527 e 1531, a peça retrata a história de
Betia, uma mulher do campo, que vai viver com o marido para a cidade, onde se
apaixona por um soldado Bergamasco. O enredo, gira em volta da infidelidade da
mulher e das tentativas do marido para a apanhar em flagrante. Mosqueta, um dialecto
refinado e sibilante da língua italiana, é usado em algumas dessas tentativas.”
Tem encenação e adaptação
do conhecido actor e encenador sardoalense, Pedro Agudo, e integram o elenco
Cristina Curado, Diamantino Costa, Paulo Costa, Sílvia Brilha, Pedro Marques e
Júlio Serras. Os cenários e figurinos têm a assinatura de José Paulo Sá.
Sobre
uma próxima peça, Cristina Curado, apenas adianta “estar na forja mas bem
escondida”.
Sérgio
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