O último incêndio que ocorreu nos
concelhos de Abrantes e Sardoal além da floresta e terreno hortícola que
consumiu, ameaçou as localidades de Sobral Basto; Carril; Carvalhal; S. Simão e
Andreus. Segundo Nuno Morgado, comandante dos bombeiros do Sardoal, devastou
uma área com cerca 2.269,6 hectares dos quais 832,2 pertenciam a este concelho.
Participaram no seu combate 953 operacionais na totalidade, entre “máquinas,
aeronaves, viaturas e mão humana”, pertencentes a 108 entidades diferentes.
Segundo o mesmo, a violência do
incêndio foi tal que se verificaram projecções
de cerca de 2.000 metros. Os ventos fortes, o calor abrasador que não permitia
aproximação, o declive do terreno bem como a falta de limpeza, quer de matos
quer do perímetro urbano, foram o maior obstáculo no seu combate. Por tal
facto, quando se pensava ser possível controlá-lo fora do perímetro urbano, aproximou-se das populações de uma forma rápida,
tendo originado um desfasamento momentâneo entre as corporações no seu combate,
a fim de alicerçarem todos os meios na defesa das populações ameaçadas.
Referiu ainda no que concerne a
S. Simão, único lugar aonde ardeu parcialmente uma habitação, a situação
tornou-se caótica. Esta localidade, ficou cercada por “três línguas de frente”,
o que dificultaram o seu combate.
Relativamente à necessidade de
maior número de profissionais, diz compreender que os Municípios não dispõem de
verbas para o efeito, ficando contente com que o voluntariado existente se
mantenha, relevando a sua dedicação e assegurando a formação adequada aos fins.
“Por tal facto só lhe resta agradecer a abnegação voluntariosa com que este
corpo de Bombeiros tem defendido este concelho e auxiliado outros”.
Sérgio Figueiredo_aluno 80599
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