terça-feira, 25 de outubro de 2016

A “Alma de Coimbra”



Abrantes recebeu, no cineteatro, o coro masculino “Alma de Coimbra”. Este grupo coral constituído só por alunos que frequentaram a Universidade de Coimbra, de várias faixas etárias, encantou o público com o seu desempenho no dia 14 de outubro.
O espetáculo foi dividido em três partes, a primeira e última com o coro a cantar e a segunda contou com dois membros do grupo que tocaram guitarradas, um numa viola e outro numa guitarra de Coimbra. Foram acompanhados por um membro do coro que proporcionou ao público algumas músicas de fado.
Já têm 10 anos de existência e, na totalidade, são perto de 50 elementos. “Mas em dias da semana não é possível estarem todos presentes, por compromissos de trabalho”, afirma Augusto Mesquita, o maestro, em resposta ao ESTA jornal. O leque de pessoas que constituem o coro é muito variado, uns médicos, outros que trabalham nas finanças e outros ainda por acabar o curso. Já percorreram muitas partes do país, inclusive já foram várias vezes para fora de Portugal. “E Abrantes era uma das cidades que já estava na mira, fizemos uma proposta à câmara e marcámos”.
São um grupo esforçado e que marcam pela diferença, pois “fogem” daquilo que se define como tradicional.  “Não somos propriamente um coro no sentido habitual, mas sim um coro diferente, porque optamos por um caminho diferente”. Têm uma relação muito próxima, “há uma manutenção de valores, amizades e uma ligação forte à universidade”. É isto que os caracteriza.
O maestro garante que o seu papel é fazer do espetáculo “uma simpática guerra entre o coro e o público, onde sirvo de elo.” É também o arranjador de tudo o que é feito nos espetáculos, cada nota que é tocada é escrita por Augusto Mesquita. O mesmo finaliza dizendo que a ideia dos espetáculos “é transmitir uma noção de alegria, de portugalidade e de diversidade” e passar “não só o que gostamos, mas o que o público gosta”.


Marta Vidigal

Sem comentários:

Enviar um comentário