quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Francisca Laia: um sonho tornado realidade

A participação da atleta abrantina de canoagem Francisca Laia nos Jogos Olímpicos de 2016, realizados em agosto no Rio de Janeiro, levou a cidade florida a um patamar elevado. Conseguiu chegar à final B, onde ficou classificada em 8º lugar (16º a nível global), e afirma: “Foi a experiência da minha vida”.

A atleta começou na canoagem há cerca de 14 anos, no Clube Desportivo “Os Patos”, com ajuda do pai, e, desde aí, tinha o sonho de assistir a uma cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos. Foi este ano que o conseguiu concretizar. Tem 22 anos e estuda Medicina na Universidade de Coimbra, o que não a impediu de continuar a seguir o seu sonho. Francisca competiu a nível regional e nacional e, em 2011, a nível internacional, onde ganhou a primeira medalha no K1 200m nos Europeus de Juniores de 2011 e 2012, e aí surgiu o “bichinho” de participar nos grandes Jogos.

A preparação para uma competição de tal grandiosidade começa muito tempo antes do apuramento. Francisca afirma: “Fiquei triste com a prova que fiz no apuramento mas felizmente foi suficiente”. O apoio da família e dos amigos foi muito importante para a prestação da atleta abrantina. “Senti-me preenchida e agradecida por todo o apoio que me deram quando estava no Rio. Acompanharam todas a provas como se fossem eles que lá estivessem e isso, para um atleta, é muito importante”, referiu.

 “Foi a experiência da minha vida! Tanto em termos desportivos como em termos pessoais. Evoluí bastante. Foi marcante e conheci pessoas que levo com certeza para a vida”, assegura a atleta. Uma experiência que todos os atletas apaixonados pelo que fazem adoravam ter: participar na maior competição multidesportiva do mundo, os Jogos Olímpicos.


Durante a competição Francisca escrevia no blogue “O Meu Escritório É Lá Fora” de Carlos Bernardo, também abrantino e ex-diretor do Clube “Os Patos”. Lá podemos verificar que a atleta abrantina mostra que já pensa nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020, declarando que “com o apagar da chama olímpica, as emoções estiveram à flor da pele e nasceu um novo sonho – treinar para estar presente em Tokyo 2020 com mais força”.





Joana Jerónimo, 80581

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