A Central
Termoelétrica do Pego, em Abrantes, está em segundo lugar no ranking elaborado
pela organização não governamental ZERO – Associação Sistema Terrestre
Sustentável, das cinco principais empresas emissoras de Gases de Efeito Estufa
(GEE), em Portugal, com base nos relatórios da Agência Portuguesa do Ambiente e
da Comissão Europeia.
Os dados foram
divulgados na véspera da entrada em vigor, dia 4 de Novembro, do Acordo de
Paris, um dos mais decisivos acordos que tem vista posta na meta de reduzir a
emissão de dióxido de carbono e, consequentemente, o aquecimento global.
Em Portugal,
todos os dados dos relatórios da Agência Portuguesa do Ambiente e da Comissão
Europeia têm por base os relatórios obrigatórios que cada instituição tem que
apresentar periodicamente, segundo as exigências do Comércio Europeu de
Licenças de Emissão. Os sectores com
mais emissão de GEE são o transporte rodoviário e a produção de eletricidade.
Em primeiro lugar está a Central Termoelétrica de Sines, da EDP, e em segundo
lugar, a Central Termoelétrica do Pego, gerida pela Tejo Energia.
O que as duas
centrais elétricas têm em comum é o facto de trabalharem a partir da queima de
carvão. Este é um dos grandes responsáveis pelos altos níveis de emissão de CO2
para a atmosfera. A presidente da Câmara Municipal de Abrantes, Maria do Céu
Albuquerque, reconhece o facto destes valores terem impacto a nível global e
afirma a necessidade de substituir as centrais existentes por centrais mais
sustentáveis: “O ideal era que que a produção de energia fosse feita por fontes
renováveis, mas ainda não é possível. Sabemos que relativamente ao atual modelo
energético seria desejável uma solução menos poluente, mas isso é o futuro que
todos desejamos e que com toda a certeza as entidades competentes estão a
trabalhar para isso”.
No entanto, a
Presidente da Câmara está confiante de que a Central Termoelétrica do Pego tudo
tem feito ao seu alcance para minimizar o seu impacto no ambiente: “O Município
tem acompanhado, ao longos dos anos, as notícias que vão surgindo sobre a
Central Termoelétrica do Pego. Sabemos que esta empresa tem acompanhado
todas as inovações técnicas que vão surgindo, adaptando-se a elas, de forma
responsável, ultrapassando as condicionantes com que estas empresas se deparam”.
Maria do Céu Albuquerque lembra ainda que a Central Termoelétrica do Pego é “a
central a carvão mais moderna em operação na Península Ibérica”.
De acordo com
os dados que a ESTAjornal conseguiu recolher, em 2009 foi realizado um
investimento muito importante e significativo, na central termoelétrica do
Pego, relativo à diminuição da emissão de certos poluentes provenientes de
grandes instalações de combustão. A nível da sustentabilidade ambiental, a
central usa e transforma os recursos naturais de uma forma sustentada,
devolvendo os subprodutos resultantes de uma forma respeitosa ao ambiente.
Central Termoelétrica do Pego
Adriana Claro 80572
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