“A feira está
implementada, é interessante e por isso o interesse é Nacional”, afirma Vera
Vicente que trabalhou na logística e organização da feira em conjunto com o
município de Abrantes. Um evento que já é feito há 15 anos e que este ano
voltou a superar as expetativas.
28, 29 e 30 de outubro foram os três dias que marcaram este
ano a feira da doçaria que não conta apenas com a venda de doces tradicionais a
nível nacional. Conta também com demonstrações culinárias, oficinas de doces,
demonstrações de teatro, espetáculos de música, animação infantil e eventos de
desporto. Quanto aos expositores de doces, estes apresentam uma grande
variedade sobre a qual Vera Vicente afirma: “tentamos ter representação de
Norte a Sul e das Ilhas”.
Refere ainda que “um dos objetivos da feira, desde a sua
origem, é equiparar a doçaria do nosso território aos grandes ícones nacionais
como são os Pastéis de Tentúgal ou os Ovos-moles de Aveiro ou o Pão-de-ló de
Ovar”.
Este ano foi um ano positivo na qual Conceição Pereira, técnica
coordenadora da TAGUS (Associação para o Desenvolvimento Integrado do Ribatejo
Interior), afirma: “o crescimento das vendas este ano foi muito substancial.
Ninguém diminuiu e 65% aumentou as vendas que tinha comparativamente com 2015”.
Ainda este ano, a feira contou com a presença da TVI e da RTP1 com o programa
“Portugal em Direto”, que fez o direto da inauguração da feira. Uma iniciativa sobre
a qual Vera Vicente declara: “isto é o reconhecimento do trabalho que tem sido
feito ao longo dos anos”.
Realizada no antigo Mercado Municipal da cidade, a feira nem
sempre aí se fez. Conceição Pereira conta: “Inicialmente fizemos no castelo, já
fizemos em São Lourenço, nos antigos Claras, que atualmente é o Centro de Saúde
da Unidade Familiar aqui de Abrantes”.
A data foi também alterada ao longo dos anos. Era
inicialmente em junho e só depois passou para finais de outubro, inícios de
novembro, e a coordenadora explica que “tem muito a ver com os santos e do meu
ponto de vista, a doçaria é muito mais apetecível no início do inverno ou nos
finais do outono”.
Devido aos bons resultados
obtidos este ano a técnica coordenadora da TAGUS afirma que a feira vai ser um desafio para 2017.
Joana Jerónimo, 80581
Sem comentários:
Enviar um comentário