quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Feira da Doçaria: Mais um ano a adoçar a Cidade Florida

“A feira está implementada, é interessante e por isso o interesse é Nacional”, afirma Vera Vicente que trabalhou na logística e organização da feira em conjunto com o município de Abrantes. Um evento que já é feito há 15 anos e que este ano voltou a superar as expetativas.

28, 29 e 30 de outubro foram os três dias que marcaram este ano a feira da doçaria que não conta apenas com a venda de doces tradicionais a nível nacional. Conta também com demonstrações culinárias, oficinas de doces, demonstrações de teatro, espetáculos de música, animação infantil e eventos de desporto. Quanto aos expositores de doces, estes apresentam uma grande variedade sobre a qual Vera Vicente afirma: “tentamos ter representação de Norte a Sul e das Ilhas”.

Refere ainda que “um dos objetivos da feira, desde a sua origem, é equiparar a doçaria do nosso território aos grandes ícones nacionais como são os Pastéis de Tentúgal ou os Ovos-moles de Aveiro ou o Pão-de-ló de Ovar”.

Este ano foi um ano positivo na qual Conceição Pereira, técnica coordenadora da TAGUS (Associação para o Desenvolvimento Integrado do Ribatejo Interior), afirma: “o crescimento das vendas este ano foi muito substancial. Ninguém diminuiu e 65% aumentou as vendas que tinha comparativamente com 2015”. Ainda este ano, a feira contou com a presença da TVI e da RTP1 com o programa “Portugal em Direto”, que fez o direto da inauguração da feira. Uma iniciativa sobre a qual Vera Vicente declara: “isto é o reconhecimento do trabalho que tem sido feito ao longo dos anos”.

Realizada no antigo Mercado Municipal da cidade, a feira nem sempre aí se fez. Conceição Pereira conta: “Inicialmente fizemos no castelo, já fizemos em São Lourenço, nos antigos Claras, que atualmente é o Centro de Saúde da Unidade Familiar aqui de Abrantes”.  

A data foi também alterada ao longo dos anos. Era inicialmente em junho e só depois passou para finais de outubro, inícios de novembro, e a coordenadora explica que “tem muito a ver com os santos e do meu ponto de vista, a doçaria é muito mais apetecível no início do inverno ou nos finais do outono”.


Devido aos  bons resultados obtidos este ano a técnica coordenadora da TAGUS afirma que a feira  vai ser um desafio para 2017.


Joana Jerónimo, 80581

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